Mais do que um desconforto, a dor sinaliza que algo de errado está acontecendo com o nosso corpo e que é preciso buscar ajuda especializada para evitar prejuízos à saúde.
Respeitar os limites do corpo é essencial. Identificar os sintomas de uma ansiedade ou princípio de infarto contribui para um socorro rápido e preciso, sendo que ambos envolvem dores no peito e taquicardia (quando o coração acelera). Enquanto a dor gerada pelo pânico pode ser inespecífica, a do infarto geralmente ocorre no peito, como se fosse um aperto, podendo irradiar pelo braço esquerdo, pescoço e costas.
O cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Elcio Pires Junior destaca que os fatores de risco a serem considerados no caso do infarto são: idade, histórico familiar do paciente, colesterol e açúcar alto, nível de estresse diário, tabagismo e doenças preexistentes, como a diabetes e a hipertensão.
“Um ataque cardíaco acontece decorrente da interrupção do fluxo de sangue a partir da obstrução das artérias e a pessoa, geralmente, começa a sentir uma forte dor no peito, formigamento pelo corpo, enjoo, taquicardia, transpiração excessiva e dificuldade para respirar”, alerta o médico. Além disso, são sinais crescentes e que podem piorar gradativamente pelas próximas horas.
Já a ansiedade pode levar o indivíduo a sentir medos irracionais, ter a sensação de desmaio ou morte a qualquer instante, sensações não presentes em quem está enfartando. Vale destacar que a dor da ansiedade também se concentra na área do peito, mas sem a pressão gerada nos ataques cardíacos e não se limita ao braço esquerdo, podendo irradiar para o braço direito, pernas, dedos, tórax e pescoço.
Essas dores devem ser vistas com atenção e orientação de especialistas. Porém, nem sempre é possível ajudar quem se mostra avesso a um tratamento e acaba sofrendo na luta de dar conta de tudo sozinho. A psicóloga Patrícia Lenine, da Zero Barreiras comenta que carregamos dentro de nós o arquétipo de super herói “Do super-homem ou da mulher maravilha e achamos que vamos conseguir orgulhosamente sós. Mas mesmo os heróis formaram uma liga. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim de inteligência, pois, se estou mal, preciso me cuidar”.
E a ajuda pode vir carregada de empatia e escuta atenta como sugere a psicóloga. “Ao escutar, faça as perguntas certas: Mas será que sempre precisamos resolver tudo sozinhos? Quando estou passando mal do estômago, vou ao médico. Não seria o caso de ir ao especialista agora?”. Em alguns casos, a pessoa pode ter total desconhecimento do que está acontecendo com ela, então informação pode ser um grande fator de convencimento. Quando lemos uma lista de sintomas e nos identificamos com vários, fica difícil negar a possibilidade de ter o descrito.
Sobre
Saiba que é possível que o paciente confunda a ansiedade com um ataque cardíaco, o contrário também pode acontecer. Atente-se aos principais sintomas da ansiedade que se caracterizam pelo aumento brusco da sensação de ansiedade e medo; taquicardia e palpitações; aumento da temperatura corporal; sudorese; tremores; medo de morrer e perda de controle; sensação de estar se afogando; falta de ar; pressão ou desconforto no peito; sensação de entorpecimento ou formigamento.
Crises de ansiedade aumentam os riscos de problemas no coração uma vez que acontecem de forma recorrente, podendo levar a uma resposta inflamatória no organismo. A psicóloga e responsável técnica da Zero Barreiras, Christiane Valle explica “É uma preocupação em relação ao que está por vir. Funciona como uma resposta instintiva de sobrevivência para lidar com as situações de perigo”, uma resposta natural do corpo.
Crises de ansiedade aumentam os riscos de problemas no coração uma vez que acontecem de forma recorrente, podendo levar a uma resposta inflamatória no organismo. A psicóloga e responsável técnica da Zero Barreiras, Christiane Valle explica “É uma preocupação em relação ao que está por vir. Funciona como uma resposta instintiva de sobrevivência para lidar com as situações de perigo”, uma resposta natural do corpo.
Dr. Elcio Pires Junior: coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro – Rede D’or – Osasco e do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e Internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Atualmente é cirurgião cardiovascular pela equipe do Dr. André Franchini, no Hospital Madre Theodora, de Campinas.
Zero Barreiras – Psicologia Online: grupo de psicólogos que realiza atendimentos online e preza pela saúde mental corporativa. Os atendimentos são feitos por chamada de vídeo e voz, de maneira que se consiga manter o contato, a interação e a conversa de uma forma muito fluida. “Costuma-se dizer que depois da terceira ou quarta sessão já esqueceu a tecnologia e focamos somente no que podemos ajudar”. A primeira sessão não é cobrada, então fica aqui o meu convite para vir experimentar se estiver com dúvida!
Instagram: @zerobarreiras l LinkedIn: @zerobarreiraspsicologia l Twitter: @zerobarreiras l Facebook: @zerobarreiras
Zero Barreiras – Psicologia Online: grupo de psicólogos que realiza atendimentos online e preza pela saúde mental corporativa. Os atendimentos são feitos por chamada de vídeo e voz, de maneira que se consiga manter o contato, a interação e a conversa de uma forma muito fluida. “Costuma-se dizer que depois da terceira ou quarta sessão já esqueceu a tecnologia e focamos somente no que podemos ajudar”. A primeira sessão não é cobrada, então fica aqui o meu convite para vir experimentar se estiver com dúvida!
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Christiane Valle: formada em Psicologia pela PUC-Rio, 1995. Pós-Graduação em Psicologia Clínica pela PUC-Rio, 2007. Psicóloga responsável pelo departamento Qualidade de Vida na Nephro Consultoria, desde 2008; Consultório particular, foco em doença crônica, desde 2000; Psicóloga-assistente Hospital Barra D’Or, 1998-2001 – CRP/RJ 23227
Patrícia Lenine: psicóloga formada pela UERJ, com especialização em Gestalt Terapia, Programação Neurolinguística e Coaching. Com mais de 20 anos de experiência profissional, vem estudando sobre as técnicas corporais no processo psicoterapêutico – CRP/RJ 20557